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Parlamento aprova voto pesar pela morte do professor Luís Moita

A Assembleia da República aprovou hoje por unanimidade um voto de pesar pela morte do professor Luís Moita, lembrando-o como "uma referência cívica e moral de várias gerações" e "figura cimeira da academia portuguesa".

Parlamento aprova voto pesar pela morte do professor Luís Moita
Notícias ao Minuto

13:10 - 03/02/23 por Lusa

País Luís Moita

O projeto, apresentado pelo presidente do parlamento, Augusto Santos Silva, contou com o voto favorável de todas as bancadas e nas galerias estiveram presentes a esposa, familiares e amigos.

"Faleceu, no passado dia 28 de janeiro, aos 84 anos, Luís Moita, uma referência cívica e moral de várias gerações, antes e depois do 25 de Abril, e figura cimeira da academia portuguesa", lê-se na iniciativa.

O texto lembra que Luís Moita foi um dos protagonistas da vigília da Capela do Rato, em 1972, e destaca que "a oposição ativa contra a guerra e a ditadura, levou à sua prisão em Caxias".

"A sua intervenção cívica antiguerra manifestou-se também na atividade académica, onde se distinguiu no estudo dos conflitos armados e da cultura da paz, bem como das relações internacionais, disciplina que lecionou ao longo de uma brilhante carreia, em diferentes instituições, como a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, o Instituto Universitário Militar e, em particular, a Universidade Autónoma de Lisboa, onde era professor catedrático, diretor do Departamento de Relações Internacionais e membro do Conselho Científico, tendo sido vice-reitor, entre 1992 e 2009", é salientado.

Os deputados do parlamento expressaram desta forma "o seu profundo pesar pelo falecimento de Luís Moita, transmitindo à sua família e amigos, à comunidade científica em geral, e à Universidade Autónoma de Lisboa em especial, as mais sentidas condolências".

O professor e investigador Luís Moita morreu no passado dia 28 de janeiro aos 84 anos.

Luís Moita foi um dos protagonistas da vigília da Capela do Rato, em 1972, e um estudioso da guerra e da paz, que cooperou com os países africanos.

Doutorado em Ética pela Universidade Lateranense, em Itália, em 1967, foi sacerdote católico e um opositor ativo contra a guerra e a ditadura, motivo pelo qual foi preso político em Caxias.

Além de vice-reitor, Luís Moita foi membro do Conselho Científico da Universidade Autónoma de Lisboa, professor catedrático de "Teorias das Relações Internacionais", diretor do Departamento de Relações Internacionais, e orientou durante largos anos a unidade de investigação OBSERVARE - Observatório de Relações Exteriores.

Leia Também: Morte de Luís Moita. "Continuará bem vivo na memória", diz Santos Silva

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