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Câmara de Lisboa encaminha 25 sem-abrigo que pernoitavam nos Anjos

Um total de 25 pessoas em situação de sem-abrigo que até há dias pernoitavam na zona dos Anjos foram encaminhadas "para diferentes respostas de abrigo", informou hoje a Câmara Municipal de Lisboa.

Câmara de Lisboa encaminha 25 sem-abrigo que pernoitavam nos Anjos
Notícias ao Minuto

15:41 - 02/02/23 por Lusa

País Lisboa

Em resposta à Lusa, na sequência de um requerimento sobre o assunto apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa, Beatriz Gomes Dias, a autarquia da capital refere que, no quadro da requalificação do Jardim António Feijó, projetada pela Junta de Freguesia de Arroios, se associou "a várias entidades para encontrar soluções de acolhimento para as pessoas em situação de sem-abrigo que ali se encontravam a pernoitar".

Na mesma resposta, a Câmara adianta que o encaminhamento foi "desenvolvido em concertação com o Alto Comissariado para as Migrações, com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e com instituições particulares de solidariedade social", além da própria Junta de Freguesia de Arroios.

As 25 pessoas foram encaminhadas por equipas do Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA) de Lisboa "para diferentes respostas de abrigo, entre as quais o Centro de Acolhimento de Emergência Municipal e o projeto Housing First".

Num requerimento datado de segunda-feira, o Bloco de Esquerda questionou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), sobre a retirada das pessoas em situação de sem-abrigo que até agora pernoitavam na zona dos Anjos.

Beatriz Gomes Dias recordou que desde maio de 2022 pernoitavam "algumas pessoas em situação de sem abrigo" ao lado da Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, número que foi aumentando durante o verão, tendo havido "uma doação de tendas que foram montadas naquele espaço" para a época do inverno.

Segundo a vereadora, na sexta-feira "desapareceram as tendas e as pessoas e foram colocadas grades à volta do Jardim" António Feijó, o que a levou a questionar a autarquia sobre "que tipo de ação foi levada a cabo para a retirada das pessoas" e "de quem partiu a iniciativa" de o fazer, quem concretizou a ação (e se a Câmara Municipal de Lisboa esteve envolvida) e que soluções foram encontradas para essas pessoas e com que duração.

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