A questão foi hoje levantada pelo presidente da Junta de Freguesia de Santo António, Vasco Morgado (PSD), na reunião da assembleia municipal.
"O futuro Teatro Raul Solnado parou. Não se sabe bem porquê. O que se passa com obra do antigo Capitólio? A empresa foi à falência?", questionou.
Em resposta, o vereador das Obras, Jorge Máximo, admitiu que o empreiteiro principal, a empresa Habitâmega, está em situação de falência.
"Tem sido uma obra que tem sofrido algumas vicissitudes. Desta vez, é uma situação complicada", afirmou.
Afirmando que vai ter na quarta-feira uma reunião para decidir o futuro da empreitada, Jorge Máximo defendeu que só há duas soluções para este problema: a cedência da obra aos subempreiteiros ou o avanço para a rutura com a Habitâmega.
Depois de terem estado paradas cerca de dois anos, a Câmara de Lisboa recomeçou as obras no Capitólio em 2012, mesmo estando por decidir o processo Bragaparques e quem ficaria com aquele teatro.
A Habitâmega é também a empresa a quem foi adjudicado o projeto da EPUL -- Empresa Pública de Urbanização de Lisboa no Martim Moniz, cujas obras voltaram a parar em abril passado, alegadamente devido à sua falência.
