Haverá escrutínio na AR sobre morte de homem durante greve do INEM

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse hoje que haverá oportunidade para o escrutínio político, na Assembleia da República, com a presença do Governo, sobre o relatório ao caso da morte de um homem durante uma greve do INEM.

Luís Montenegro, Conselho Europeu

© Getty Images

Lusa
26/06/2025 21:31 ‧ há 3 horas por Lusa

País

Luís Montenegro

"Creio que haverá oportunidades de todos os relatórios que têm sido produzidos a esse respeito merecerem um escrutínio político na Assembleia da República com a presença do Governo e é isso que seguramente acontecerá", disse Luís Montenegro, em curtas declarações à margem da reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.

 

Em causa está a conclusão do Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), numa posição conhecida na quarta-feira, de que a morte de um homem em novembro de 2024, quando decorreu a greve do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), poderia ter sido evitada se tivesse sido socorrido num tempo mínimo e razoável.

"Concluiu-se que a morte do utente poderia ter sido evitada caso tivesse havido um socorro, num tempo mínimo e razoável, que tornasse possível a evacuação da vítima através de uma Via Verde Coronária para um dos hospitais mais próximos, onde poderia ser submetido a angioplastia coronária numa das respetivas Unidades Hemodinâmicas", disse o IGAS num comunicado divulgado na quarta-feira.

Este caso remonta a 04 de novembro de 2024, dia em decorreu, em simultâneo, duas greves - uma dos técnicos de emergência pré-hospitalar às horas extraordinárias e outra da administração pública.

Hoje, o PS anunciou que vai pedir a audição urgente da ministra da Saúde no parlamento sobre o relatório da IGAS a propósito do INEM, considerando que é tempo de Ana Paula Martins "assumir as suas responsabilidades".

Também hoje, a IL anunciou que vai propor a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito à gestão do INEM, um dia depois de ter sido noticiado que a morte de um homem em novembro de 2024, durante uma greve do instituto, poderia ter sido evitada.

Leia Também: Montenegro? "Se houver fundamento, abrimos inquérito. Regras são iguais"

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