"Há muitos lençóis de água, os carros ficam presos na água e nós não conseguimos socorrer toda a gente", disse à Lusa.
Tiago Lopes indicou que havia "10 ocorrências ativas" na capital portuguesa.
"Agora não há balanço nenhum. Estamos a socorrer algumas situações", indicou.
"Choveu bastante, estamos com algumas vias de comunicação inundadas, mas não consigo dar um ponto situação muito preciso. Por toda a cidade há um pouco de água nas vias", acrescentou.
O Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa também recomendou as pessoas a ficarem em casa.
"Devido à forte precipitação, vento forte e perigo de inundações, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa recomenda que os cidadãos permaneçam em casa e evitem deslocações", lê-se Twitter da Câmara Municipal de Lisboa.
Também a Câmara de Lisboa já aconselhou à população que permaneça em casa e evite deslocações.
Aviso Laranja Devido à forte precipitação, vento forte e perigo de inundações, o Serviço Municipal de Proteção Civil de #Lisboa recomenda que os cidadãos permaneçam em casa e evitem deslocações. #mautempo @VOSTPT @ipma_pt
— Lisboa (@CamaraLisboa) December 7, 2022
O distrito de Lisboa é o que está a ser mais atingido pelas chuvas fortes que se fazem hoje sentir em Portugal continental, com 22 ocorrências registadas, adiantou à agência Lusa a Proteção Civil.
De acordo com fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 22h30, havia 36 ocorrências devido ao mau tempo em todo país, sendo 70% relativas a inundações.
"Por enquanto, não temos danos de estruturas ou vítimas. São situações pontuais devido à acumulação da precipitação e estão a ser resolvidas", acrescentou.
A ANEPC disse que, além das 22 ocorrências em Lisboa, foram ainda registadas, uma em Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra e Portalegre, duas no Porto e três em Setúbal.
[Notícia atualizada às 23h09]
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