MP acusa falso segurança após agressão a duas mulheres em discoteca
Foram ainda acusados outros três arguidos pela prática do crime de omissão de auxílio.
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País Crime
O Ministério Público deduziu acusação contra um arguido pela prática de dois crimes de ofensas à integridade física qualificadas e por um crime de exercício ilícito da atividade de segurança privada. Em causa estão agressões a duas mulheres, a 30 de outubro de 2021, quando o arguido começou a empurrar diversas pessoas que se encontravam na fila de uma discoteca de Lisboa para pagamento.
Foram ainda acusados outros três arguidos pela prática do crime de omissão de auxílio.
Segundo a acusação, as vítimas, duas jovens austríacas, "insurgiram-se com a atitude do principal arguido que empurrava diversas pessoas que se encontravam na fila para pagamento".
Este levantou em peso uma das ofendidas e empurrou e arrastou ambas as vítimas até à porta de saída.
"Depois, desferiu uma pancada de mão fechada na face de uma delas e agrediu a outra violentamente a soco na zona do maxilar. Tudo perante a passividade dos restantes arguidos, que exerciam funções de segurança", pode ler-se.
Ambas as vítimas tiveram que receber tratamento hospitalar, sendo que uma teve que ser submetida a uma intervenção cirúrgica de emergência.
O principal arguido agiu como se fosse um segurança da discoteca, denota ainda a acusação, estando no local reservado àqueles, "não sendo, no entanto, possuidor de título profissional que o capacite a exercer a atividade de segurança privada".
O arguido tem condenações anteriores, designadamente por crimes de ofensas à integridade física, rapto, extorsão, associação criminosa e coação, pelo que o Ministério Público entende que deve ser punido com reincidente.
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