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DGAV abre processos a exploração ilegal de cavalos em Valongo

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) instaurou dois processos de contraordenação à exploração ilegal de cavalos em Ermesinde, no concelho de Valongo, onde, no passado mês de fevereiro, foram apreendidos 86 destes animais, adiantou hoje à Lusa.

DGAV abre processos a exploração ilegal de cavalos em Valongo

Getty Images

Notícias ao Minuto

13:46 - 30/09/22 por Lusa

País Valongo

Numa informação enviada à Lusa, após um pedido de esclarecimento, a DGAV explicou que na sequência da apreensão de 86 equídeos nesta exploração foram, em momentos diferentes, instaurados dois processos de contraordenação.

"Um com particular incidência nos ilícitos em matéria de bem-estar animal, com instrução concluída e em fase de análise para proposta de decisão final e, um segundo, focado nos ilícitos de movimentação animal, registo e identificação que se encontra em fase de instrução (processo de complexidade elevada pelo número de envolventes a ser ouvidos)", adiantou.

A Câmara de Valongo, a Brigada de Proteção Ambiental da PSP e a DGAV abriram, em meados de fevereiro, uma investigação por alegados maus-tratos aos cavalos da exploração situada em Sampaio, em Ermesinde.

Entre os mais de 80 cavalos, 10 foram identificados como estando subnutridos, revelava a denúncia então feita às autoridades, tendo sido decidido encerrar a exploração assim que todos os animais saíssem.

Ainda em fevereiro, a Intervenção e Resgate Animal (IRA) propôs à DGAV alojar gratuitamente os 10 cavalos subnutridos admitindo ainda, sob condições, ficar com todos.

A resposta surgiu em março, passando a IRA a ser fiel depositária de sete dos cavalos da exploração, então transferidos para uma herdade no sul do Alentejo.

Já relativamente a estes sete cavalos, a DGAV revelou que, a 13 de abril, foi realizada uma visita à herdade para avaliar a condição corporal daqueles animais que concluiu que estavam "em processo evolutivo favorável", tendo em conta que não apresentavam sinais de doença, estavam em pastoreio livre e com acesso a água e comida.

Posteriormente, acrescentou, a 21 de setembro foi feita nova vistoria à exploração verificando-se uma "melhoria evidente do estado corporal dos cavalos".

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