Recrutamento de professoras. FNE espera que haja convergência com tutela

 A Federação Nacional da Educação (FNE) elogiou, esta quinta-feira, a disponibilidade do Ministério da Educação para negociar a revisão do modelo de recrutamento e colocação de professores e espera que haja convergência nas próximas reuniões.

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Lusa
04/08/2022 20:44 ‧ 04/08/2022 por Lusa

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Professores

Após uma reunião com a tutela, ao final da tarde, o secretário-geral da FNE disse estar satisfeito com o primeiro passo hoje dado com a marcação das reuniões negociais, mas disse esperar mais do que encontros.

"Aquilo que é importante é que da parte do Ministério haja a disponibilidade para a negociação e a concertação e isto parece que ficou claro hoje em palavras. É preciso que agora, na prática, tenha essa disponibilidade no sentido da procura da convergência", afirmou João Dias da Silva em declarações aos jornalistas.

Segundo anunciou hoje o ministro da Educação, no final das reuniões com as principais estruturas sindicais do setor, a partir de setembro será negociada a revisão do modelo de recrutamento e colocação, associada também ao combate à precariedade na profissão docente com a vinculação de professores em quadro de escola.

O objetivo, explicou João Costa, é tornar a carreira docente mais estável e mais atrativa, "garantindo que muitos dos professores que andam de um lado para o outro em contratos precários podem estabilizar a sua situação profissional".

Da parte da FNE, João Dias da Silva considerou que o atual regime "não serve as nossas escolas, não serve os professores, é um fator de instabilidade e precariedade, que tem sido alterado ao longo dos anos e é hoje uma manta de retalhos".

No entender da estrutura sindical, o modelo tem de ser revisto de forma a dar estabilidade e confiança às escolas e aos professores e assegurar os docentes para satisfazer as necessidades permanentes das escolas, com concursos justos.

"É preciso acabar com a realidade que temos todos os anos, nesta altura, as escolas estarem a fazer contas para verem de quantos professores precisam", referiu.

Para já, estão agendadas três reuniões negociais entre o final do mês de setembro e o mês de outubro.

"É um processo complexo, vai demorar tempo. Não pode ser feito em cima do joelho", acrescentou o dirigente sindical, que disse esperar que as alterações possam entrar em vigor na contratação para o ano letivo 2023-2024.  

A negociação da revisão do modelo de recrutamento e colocação de professores já vinha da anterior legislatura, quando João Costa era secretário de Estado Adjunto e da Educação, mas foi adiada pela dissolução do parlamento e convocação de eleições antecipadas.

Leia Também: Fenprof saúda abertura da tutela para negociar, mas sublinha problemas

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