Desacatos na Praia da Rocha. Funcionário diz que "houve uma falha da PSP"

As autoridades demoraram cerca de 40 minutos a chegar ao local.

Aloha bar

© Reprodução Redes Sociais

Beatriz Maio
21/06/2022 22:59 ‧ 21/06/2022 por Beatriz Maio

País

Violência

Após o incidente ocorrido por volta da 1h30 da madrugada desta terça-feira no bar Aloha na Praia da Rocha, em Portimão, em que as cadeiras da esplanada foram arremessadas contra a porta por cerca de 20 pessoas, um funcionário do estabelecimento esclarece que na origem do desacato esteve o facto de ter sido rejeitado o cartão de uma cliente que não conseguiu pagar.

Em exclusivo ao Notícias ao Minuto, o funcionário do estabelecimento, que não pretende que a sua identidade seja divulgada, admitiu que inicialmente estavam apenas dois grupos envolvidos. Contudo, no desencadear do conflito foram-se juntando pessoas que estavam a passar, mas "não se conheciam, nem tinham nada a ver uns com os outros ou com a situação".

"As pessoas iam passando, pegando nas cadeiras e jogando", descreveu, acrescentando que "o aglomerado foi-se tornando cada vez maior".

Ao que o Notícias ao Minuto apurou, os intervenientes do incidente são jovens entre os 20 e os 25 anos de nacionalidade inglesa e irlandesa.

O segurança e o gerente do bar intervieram para acalmar a desordem, mas não foi possível visto que os agressores se voltaram contra eles. O funcionário explicou que, em conjunto com a polícia, foi possível identificar os estrangeiros que estão alojados em diferentes hotéis. 

Embora o trabalhador descreva a situação como "pontual" onde não houve feridos, será apresentada queixa à Polícia de Segurança Pública (PSP), visto que foi danificado material do bar.

Apesar de existir um posto da PSP da Praia da Rocha, situado a menos de um quilómetro do bar onde se deu o conflito, as autoridades demoraram, segundo o funcionário, por volta de 40 minutos a deslocar-se ao local, sendo que "não havia nenhum agente da polícia presente, nem carro de patrulha, nem de intervenção" na zona de diversão noturna de Portimão.

"Houve uma falha, não sei se devido a falta de efetivos, mas a verdade é que não tinham ninguém. A falha provavelmente não é local, é do Ministério Público". Como tal, quem tentou controlar a situação foi apenas o segurança do Aloha e o gerente.

O funcionário revelou ainda que "o segurança teve o cuidado de não ferir ninguém e de resolver a situação pelo melhor", porém questiona: "Se nos tivéssemos defendido realmente como seria vista a situação?".

De referir que, de acordo com uma nota enviada pela PSP, estes confrontos levaram a reforçar o dispositivo de policiamento na Praia da Rocha, "até serem definidos os contornos das ocorrências em questão".

Leia Também: Portimão pede a empresários de diversão noturna que cumpram horários

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