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Góis acolheu 23 cidadãos deslocados da Ucrânia

O município de Góis, no distrito de Coimbra, já acolheu 23 cidadãos deslocados da Ucrânia, correspondente a oito agregados familiares, no seguimento da invasão daquele país da Europa de leste pela Rússia, foi hoje anunciado.

Góis acolheu 23 cidadãos deslocados da Ucrânia
Notícias ao Minuto

17:25 - 20/06/22 por Lusa

País Refugiados

Em comunicado, a autarquia adianta que os cidadãos acolhidos efetuaram o registo prévio, na plataforma digital portugalforukraine.gov.pt e que 22 já são detentores de Certificado de Conceção de Autorização de Residência, ao abrigo do regime de proteção temporária.

Três das famílias estão instaladas em alojamento comunitário, outras tantas em empreendimento turístico e duas famílias em imóveis cedidos por particulares, refere a nota.

"O acolhimento de cidadãos deslocados da Ucrânia é uma estratégia de atuação de âmbito social, de cariz solidário e humanitário, que pretende dar resposta às necessidades de pessoas que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade", salientou o município de Góis.

Dos 23 cidadãos ucranianos acolhidos, oito são crianças em idade escolar, estando seis integrados no ensino presencial português e duas frequentam, em exclusividade, o ensino ucraniano.

A maioria dos deslocados ucranianos no ativo conseguiram trabalho no setor social (cinco), empresarial (quatro), serviços (dois) e restauração (um), tendo em conta a formação de base e a sua manifestação de interesse.

Inicialmente seis das oito famílias acolhidas foram encaminhadas para o Rendimento Social de Inserção e quatro requereram o Abono de Família para Crianças e Jovens e uma o Abono Pré-Natal.

"Quanto mais adequadas forem as medidas de inserção social, maior será a sua repercussão, num futuro próximo, quer seja ao nível da integração plena dos cidadãos deslocados, quer seja para a própria comunidade", realça a autarquia de Góis.

A Câmara salienta ainda que, "tendo como premissa o bem-estar de todos, o interesse público desta prática é também um mecanismo que visa contribuir para o crescimento e desenvolvimento de territórios do interior, que sofrem atualmente de um grande êxodo rural".

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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