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"Reunião do Ministério da Saúde com os médicos foi vazia em soluções"

Federação Nacional dos Médicos (FNAM) fala em "desvalorização do trabalho dos médicos e profissionais de saúde".

"Reunião do Ministério da Saúde com os médicos foi vazia em soluções"
Notícias ao Minuto

22:55 - 13/06/22 por Notícias ao Minuto

País SNS

Face aos atuais problemas do Sistema Nacional de Saúde, a  Federação Nacional dos Médicos (FNAM) fala em "desvalorização do trabalho dos médicos e profissionais de saúde".

"Lamentavelmente, a reunião do Ministério da Saúde com os médicos foi vazia em soluções – está na altura de o Ministério ouvir este grito de alerta", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

Recorde-se que a ministra da Saúde, Marta Temido, reuniu hoje com os sindicatos e Ordem dos Médicos, na sequência do encerramento das urgências de Ginecologia e Obstetrícia em alguns hospitais na região de Lisboa.

Na mesma nota, a FNAM frisa que tem vindo a apresentar várias propostas de resolução dos problemas do SNS, "consequência da continuada degradação das condições de trabalho dos médicos", dificultando, neste caso, o atendimento dos doentes que recorrem aos serviços de urgência, "situação que conheceu um agravamento nos últimos meses".

"O encerramento de vários serviços de urgência, com particular destaque para os de Ginecologia e Obstetrícia, um pouco por todo o país, veio confirmar o que a FNAM tem vindo a denunciar. Lamentavelmente, a reunião de hoje com a Ministra da Saúde foi vazia em soluções. É com profunda consternação que se constata a ausência de propostas concretas que venham ao encontro das soluções apresentadas pelos sindicatos médicos", pode ler-se. 

A FNAM fala numa "política de acentuado desinvestimento no SNS, como a que tem sido levada a cabo por este Ministério", que ao mesmo tempo "desvaloriza o trabalho médico e é incapaz de atrair e fixar os jovens especialistas nos locais onde são necessários, tem graves consequências para os doentes". 

O encerramento de serviços de urgência de Ginecologia e Obstetrícia, ao "colocar em causa a saúde" de grávidas, puérperas, nascituros e recém-nascidos, "é um alerta nacional".

Para a Federação, esta situação só não é ainda pior pelo "esforço, dedicação e persistência dos médicos e dos restantes profissionais de saúde".

A FNAM considera que o com Ministério da Saúde  deve acabar com a "política de desinvestimento nos serviços públicos de saúde, valorizar as carreiras médicas, atualizar os salários dos profissionais de saúde e implementar o estatuto de risco e penosidade acrescido para os médicos".

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