Mário Mesquita. SPA recorda "combatente pela liberdade de informação"

A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) lamentou a morte do jornalista e professor universitário Mário Mesquita, hoje aos 72 anos, que classificou de "homem de convicções" e "combatente rigoroso pela Democracia e pela liberdade de informação".

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Lusa
27/05/2022 17:52 ‧ 27/05/2022 por Lusa

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Óbito

Em comunicado, a SPA manifestou pesar pela morte de Mário Mesquita, "beneficiário da SPA desde janeiro de 1991 e seu cooperador desde outubro de 2002". Mário Mesquita foi vice-presidente da mesa da assembleia geral da SPA, quando o compositor José Niza presidia àquele órgão, e, em 2017, recebeu a Medalha de Honra da SPA.

"A SPA, que sempre se honrou de ter Mário Mesquita entre os seus cooperadores, recorda-o como um dos jornalistas e intelectuais mais ativos do Portugal democrático e testemunha à sua família o seu pesar solidário, sabendo que a sua perda a todos empobrece por ser um homem de convicções e um combatente rigoroso pela democracia e pela liberdade de informação", lê-se no comunicado.

Mário Mesquita, que era vice-presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), morreu hoje aos 72 anos.

Licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica de Lovaina, Mário Mesquita foi diretor do Diário de Notícias e do Diário de Lisboa, tendo trabalhado ainda nos jornais República e Público.

Natural de Ponta Delgada, Mário Mesquita esteve ligado à oposição democrática desde a sua juventude, apoiando a CDE dos Açores em 1969 e 1973 e estando sempre próximo de figuras socialistas como Jaime Gama e Carlos César.

Esteve depois entre os fundadores do PS, em abril de 1973, na República Federal Alemã, e após o 25 de Abril de 1974 foi deputado à Assembleia Constituinte (1975-1976).

Na primeira legislatura, voltou a ser eleito deputado pelos socialistas, mas afastou-se do PS em 1978.

Como professor universitário, entre outros estabelecimentos de ensino, deu aulas na Escola Superior de Comunicação Social em Lisboa.

Em 1981, foi agraciado com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo então Presidente da República, Ramalho Eanes.

Leia Também: Mário Mesquita. PS salienta percurso caracterizado pelo pensamento livre

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