Afinal, Gouveia e Melo afastará capelão que o criticou nas redes sociais
Licínio Luís saberá da transferência há, pelo menos, duas semanas.
© Global Imagens
País Marinha
Henrique Gouveia e Melo, chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), vai, afinal, substituir Licínio Luís, capelão da Marinha que o criticou na rede social Facebook pela atuação no caso da morte do agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) Fábio Guerra, às mãos de fuzileiros.
Segundo avança o Observador, que cita fontes familiares, o responsável será substituído pelo atual capelão dos Pupilos do Exército, o padre Diamantino Teixeira.
O jornal adianta que Licínio Luís sabe da transferência há, pelo menos, duas semanas, notícia que surge cerca de um mês e meio depois de uma primeira tentativa de afastamento.
O anúncio de que o capelão Licínio Luís tinha sido exonerado - decisão que foi rapidamente retrocedida - deu-se na sequência das suas críticas públicas dirigidas a Gouveia e Melo, depois de este ter declarado que não queria "arruaceiros" na Marinha, nem militares "sem valores".
Reagindo através de uma publicação no Facebook, que entretanto foi eliminada, Licínio Luís escreveu que os fuzileiros envolvidos no caso da morte do agente da PSP “estavam a divertir-se e foram provocados”, questionando o próprio chefe do CEMA se “nunca bebeu uns copos”.
Recorde-se que o agente Fábio Guerra morreu no dia 21 de março devido às "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior de uma discoteca em Lisboa, alegadamente por dois fuzileiros da Marinha, que estão em prisão preventiva.
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