Esta posição foi transmitida por António Costa numa mensagem publicada na rede social Twitter, após terem sido divulgados dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a taxa de abandono escolar em Portugal.
Segundo o Ministério da Educação, que cita dados do INE, Portugal alcançou um "novo mínimo histórico" na taxa de abandono escolar, ficando abaixo dos 6%.
Perante este resultado, o primeiro-ministro assinalou que, "pelo quinto ano consecutivo, a taxa de abandono escolar em Portugal baixou e alcançou, em 2021, um mínimo histórico de 5,9%".
"É uma redução para menos de metade em relação ao que tínhamos há seis anos no nosso país e, pela primeira vez, abaixo da média europeia", referiu.
Na mesma mensagem, o líder do executivo disse acreditar que esta "é a maior mudança estrutural da sociedade portuguesa".
"Quem lidera na educação, qualificações e no conhecimento, liderará o futuro. Continuaremos este caminho, de que muito nos orgulhamos. Parabéns aos alunos, aos pais e a toda a comunidade educativa por este progresso histórico", acrescentou António Costa.
Numa nota enviada à comunicação social, o Ministério da Educação aponta que "a taxa de abandono precoce da educação e formação registou, pelo quinto ano consecutivo, uma diminuição absolutamente marcante".
"Os dados agora disponibilizados reforçam, assim, a tendência descendente observada em Portugal, por contraponto a um cenário de quase estagnação na Europa", lê-se no comunicado.
Segundo o Ministério da Educação, a taxa de abandono escolar tem sido considerada "o principal indicador do desempenho dos sistemas educativos", a nível europeu, uma vez que permite identificar a percentagem de jovens que não concluiu o ensino secundário, nem frequenta qualquer modalidade de educação e formação".
O abandono escolar precoce é monitorizado pelas autoridades estatísticas nacionais, mediante uma metodologia estabelecida pelo Eurostat para todo o continente.
Pelo quinto ano consecutivo, a taxa de abandono escolar em #Portugal baixou e alcançou, em 2021, um mínimo histórico de 5,9%. É uma redução para menos de metade em relação ao que tínhamos há seis anos no nosso país e, pela segunda vez, abaixo da média europeia.
— António Costa (@antoniocostapm) February 9, 2022
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