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Várias dezenas de pessoas manifestam-se em Coimbra em defesa do SNS

Várias dezenas de pessoas concentraram-se hoje na Praça 8 de Maio, na Baixa de Coimbra, para exigirem a melhoria do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e alertarem para o perigo da saúde se transformar sobretudo num negócio.

Várias dezenas de pessoas manifestam-se em Coimbra em defesa do SNS
Notícias ao Minuto

20:24 - 03/12/21 por Lusa

País Coimbra

"Este é o momento em que está em perigo o Serviço Nacional de Saúde, é o momento em que o Governo propôs um estatuto, que é, digamos, uma forma de desmontagem, pelo que existe em termos de Serviço Nacional de Saúde, para a montagem de um sistema nacional de saúde, em que, de facto, o lucro passa a ser a principal determinante dos cuidados de saúde em Portugal", defendeu, durante a concentração, organizada pela CDU de Coimbra, o primeiro candidato desta coligação no círculo de Coimbra às eleições legislativas, Manuel Rocha.

O candidato considera necessário melhorar o SNS, no entanto, acredita que isso "não pode ser feito à custa da precarização das condições de trabalho dos trabalhadores".

Manuel Rocha afirmou que 40% do orçamento do Serviço Nacional de Saúde vai para os hospitais privados, afirmando-se "contra as estruturas privadas de saúde que se penduram no SNS para resolver os seus negócios".

A questão prende-se pelo facto de grande parte das verbas irem para os privados e isso "não ajuda a fortalecer o SNS", disse o vereador da CDU, Francisco Queirós.

O alargamento das instituições dos cuidados de saúde, o alojamento da nova maternidade de Coimbra no Hospital Geral (Covões), assim como a retoma dos cuidados de saúde mental em Coimbra, são outras das questões que reivindicam.

Francisco Queirós referiu que existe "um conjunto problemas gravíssimos, ao nível dos cuidados primários de saúde", centros de saúde que "funcionam mal" ou que "funcionam em péssimas instalações", como por exemplo o Centro de Saúde da Fernão de Magalhães, na cidade de Coimbra.

"Em Coimbra em particular há um conjunto de questões pelas quais nos debatemos", como o "fim da fusão dos hospitais", a "construção da [nova] maternidade" -- que deve ficar no Hospital dos Covões, que dever ser, "obviamente, requalificado" -- e também os "cuidados primários de saúde, que precisam de ser claramente apoiados e servirem as populações, o que não tem acontecido, apesar do enorme esforço dos profissionais de saúde", sublinhou.

Francisco Queirós alertou ainda para a importância da valorização dos salários e das carreiras dos profissionais de saúde, "o que não tem vindo a acontecer", razão essa que faz com que "fujam para o privado".

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