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Portugal tem dado "contributo relevante para a paz" no Mali

O ministro da Defesa afirmou hoje que Portugal tem vindo a dar um "contributo da maior relevância para a construção da paz no Mali e no continente africano, na receção à força nacional destacada naquele país em 2021. 

Portugal tem dado "contributo relevante para a paz" no Mali
Notícias ao Minuto

19:08 - 02/12/21 por Lusa

País João Gomes Cravinho

"Esta missão configura um contributo da maior relevância para a construção da paz nesse país e nessa região do Sahel e, por esta via, para a manutenção da paz em todo o continente africano", disse João Gomes Cravinho, que falava aos militares da Força Aérea que integraram o efetivo português destacado no Mali, no período que decorreu de 10 de maio a 16 de novembro deste ano, em cerimónia realizada na Base Aérea do Montijo, no distrito de Setúbal.

A Força Nacional Destacada na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização do Mali (MINUSMA) em 2021 integrou um total de 65 militares e uma aeronave da Força Aérea Portuguesa.

Para o ministro da Defesa Nacional, a participação portuguesa tem sido importante para ajudar as populações do Mali que estão a viver uma situação "dramática", mas também para preservar a segurança da União Europeia.

"Os cidadãos malianos enfrentam não apenas a pobreza e a má governação, mas estão também em risco de vida, devido aos ataques terroristas que não escolhem alvos: atacam tanto civis como forças de segurança, e tomam também como alvo as forças internacionais de manutenção da paz que, infelizmente, têm também sofrido várias baixas nos últimos anos", disse.

"A instabilidade e a violência que têm dominado o Mali representam não apenas um incontornável desafio à segurança africana, mas também à segurança europeia. Esta é uma região da maior importância para a segurança da Europa, em especial para o nosso flanco sul, numa defesa avançada face ao terrorismo que não respeita fronteiras", acrescentou.

João Gomes Cravinho defendeu, por isso, que num momento de grandes dificuldades agravadas pela pandemia, Portugal "não pode abandonar países em regiões próximas perante ameaças violentas" que também o afetam.

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