Quatro condenados na Terceira por homicídio e furto qualificados de idoso

O Tribunal de Angra do Heroísmo, nos Açores, condenou quatro pessoas a penas entre 21 e 15 anos de prisão pelos crimes de homicídio e furto qualificados de um homem de 77 anos, foi hoje divulgado.

justiça, tribunal

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Lusa
01/07/2025 15:30 ‧ há 6 horas por Lusa

País

Açores

"Por acórdão de 19 de junho de 2025, o Juízo Central Cível e Criminal de Angra do Heroísmo condenou quatro arguidos, pela prática, em coautoria material e em concurso real, de um crime de homicídio qualificado e de um crime de furto qualificado, nas penas únicas de 21, 20, 18 anos e 6 meses e 15 anos de prisão, bem como a pagarem, solidariamente, uma indemnização no valor total de 265.000 euros", lê-se num comunicado publicado hoje na página do Ministério Público.

 

Os crimes ocorreram no dia 16 de dezembro de 2023, no concelho da Praia da Vitória, na ilha Terceira.

Segundo o Ministério Público, os dois homens e duas mulheres, agora condenados, "atuaram mediante plano previamente traçado, com o propósito de matarem a vítima, sabendo que se tratava de uma pessoa de 77 anos".

"Dois dos arguidos agiram com o intuito de se apoderarem de bens e dinheiro da vítima e os outros dois aderiram ao plano criminoso elaborado, em troca de recebimento de dinheiro", revela o Ministério Público.

Segundo o comunicado, as penas foram aplicadas atendendo à "elevada gravidade dos factos, ao dolo direto intenso, às exigências elevadas de prevenção geral, às necessidades de prevenção especial, atento o grau de ilicitude dos factos, às lesões provocadas e à brutalidade da agressão causadora da morte".

O Ministério Público adianta que uma das arguidas se aproveitou de "uma relação de confiança e proximidade com a vítima", para "introduzir na sua casa dois outros arguidos e, juntamente com estes, levar a cabo um plano que gizou com o marido, para poderem apoderar-se do dinheiro e dos bens de valor que aquela guardava em casa".

Um dos arguidos tinha antecedentes criminais por crimes contra pessoas.

A investigação foi dirigida pelo Ministério Público da Praia da Vitória do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) dos Açores, coadjuvado pela Polícia Judiciária.

Leia Também: Posição geoestratégica dos Açores é "crucial", diz Marcelo

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