Falta remover 1,5% dos resíduos perigosos de S. Pedro da Cova em Gondomar
O presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, adiantou hoje à Lusa faltar remover 1,5% dos resíduos perigosos depositados em São Pedro da Cova, Gondomar, no distrito do Porto.
© Lusa
País Autarca
"Está tudo a correr bem. Tenho esperança de que a remoção dos resíduos fique concluída até final do ano", disse.
O autarca avançou esta informação à Lusa depois de o Conselho de Ministros aprovar hoje a reprogramação dos encargos plurianuais com a aquisição de serviços para a remoção destes resíduos perigosos.
Segundo Marco Martins, esta é uma formalidade que acautela que, se alguma coisa transitar para 2022, há cabimento financeiro para a mesma.
A remoção destes resíduos começou em outubro de 2014, mais de 10 anos depois do depósito, tendo terminado em maio do ano seguinte, com a retirada de 105.600 toneladas.
Para dar seguimento à operação, o Estado alocou a esta empreitada 12 milhões de euros do Fundo Ambiental.
O concurso registou sete candidatos e em abril de 2018 foi anunciado que a remoção terminaria em 2019, mas o processo foi adiado devido a uma impugnação judicial que só conheceu um desfecho em 15 de novembro de 2019.
Em meados de maio foi tornado público que o Governo vai disponibilizar 2,2 milhões de euros para prolongar a remoção depois de ter sido detetado que existem mais 28 mil toneladas, valor que corresponde a mais 20% de resíduos ainda por retirar, de acordo com o que disse à Lusa o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins.
Ao longo dos anos, esta situação motivou perguntas e requerimentos de partidos políticos, bem como iniciativas locais como vigílias, concentrações e protestos, e o envio ao primeiro-ministro, António Costa, de milhares de postais com a frase "Remoção total dos resíduos perigosos em São Pedro da Cova já", acompanhada de imagens a simbolizar sinais de perigo.
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