O relatório desta sexta-feira, da DGS e do INSA, sobre a Monitorização das Linhas Vermelhas para a Covid-19 revela que a atividade epidémica em Portugal passou de intensidade moderada para "reduzida, com tendência decrescente a nível nacional", assim como se mantém "uma reduzida pressão" nos serviços de saúde e no impacto na mortalidade.

O mesmo documento revela que o número de novos casos de SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes, nos últimos 14 dias, foi de 98 infeções, com tendência decrescente a nível nacional.

Sendo que, salientam DGS e INSA, "nenhuma região apresentou uma incidência superior ao limiar de 240 casos em 14 dias por 100 mil habitantes".

O Rt apresenta valor inferior a 1, indicando uma tendência decrescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (0,89) e em todas as regiões - embora, saliente-se, nas atualizações feitas ao longo da semana que hoje termina o índice de transmissibilidade tenha registado ligeiras subidas.

No grupo etário com idade superior ou igual a 65 anos, o número de novos casos, por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 73 casos, também com tendência decrescente a nível nacional.

O número de casos de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no Continente também revelou uma tendência decrescente, correspondendo a 27% (na semana anterior foi de 29%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas. Já a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 1,2% (1,6% na semana anterior) encontrando-se abaixo do limiar definido de 4,0%.

De acordo a DGS, observou-se ainda um aumento do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias. A proporção de casos confirmados notificados com atraso foi de 4,7% (cerca de metade da semana passada), mantendo-se abaixo do limiar de 10,0%.

Nos últimos sete dias, 93% dos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 83% dos casos.

A variante Delta (B.1.617.2), originalmente associada à Índia, continua a ser a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 100% dos casos avaliados na semana 37/2021 (13 a 19 de setembro) em Portugal.

Já a mortalidade causada pelo SARS-CoV-2 (8,4 óbitos em 14 dias por 1 milhão habitantes) apresenta uma tendência decrescente, o que revela um impacte reduzido da pandemia em termos de mortalidade por Covid-19 (menor que 10 óbitos por milhão em 14 dias).

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