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Único concelho do Alentejo que teve aumento de população foi Odemira

O concelho de Odemira foi o único do Alentejo que aumentou a população residente na última década, enquanto Barrancos, Nisa, Gavião, Mora e Avis foram os que mais perderam, segundo os dados preliminares dos Censos 2021.

Único concelho do Alentejo que teve aumento de população foi Odemira
Notícias ao Minuto

12:40 - 28/07/21 por Lusa

País Censos2021

Odemira, no distrito de Beja, foi o único dos 47 concelhos alentejanos que ganhou população residente, entre 2011 e este ano, com mais 3.457 pessoas, ao passar de 26.066 (2011) para 29.523 (2021), o que corresponde a um aumento de 13,3%.

Todos os outros concelhos da região registaram quebras e os concelhos de Barrancos, no distrito de Beja, Nisa, Gavião e Avis, no distrito de Portalegre, e Mora, no distrito de Évora, foram os que tiveram perdas percentualmente mais expressivas.

Na analise feita pela agência Lusa aos dados preliminares dos Censos 2021, divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o concelho de Barrancos foi o que mais pessoas perdeu em percentagem (-21,8%) em toda a região alentejana.

Barrancos, de acordo com os Censos 2021, perdeu, na última década, quase 400 residentes, passando de 1.834 pessoas, em 2011, para 1.435, em 2021, mas, em termos absolutos, no mesmo período, foi Évora que registou a maior quebra em todo o Alentejo.

O concelho de Évora, o mais populoso da região, passou de 56.596, em 2011, para 53.568, em 2021, o que significa uma perda de 3.028 pessoas (-5,4%).

Nisa (-20,1%), Gavião (-17,8%), Mora (-17,1%) e Avis (-16,6%) foram os outros concelhos do Alentejo com maiores perdas em percentagem, enquanto, em valor absoluto, atrás de Évora, surgiram Portalegre (-2.562), Beja (-2.453), Elvas (-2.325) e Santiago do Cacém (-1.948).

Por sua vez, os concelhos que registaram menor percentagem de perda de população são Sines (-0,2%), Aljustrel (-4,1%), Campo Maior (-4,9%) e Vendas Novas (-5,1%).

No global, o Alentejo, enquanto Unidade Territorial para Fins Estatísticos de nível II (NUTII) -- o que inclui os 47 concelhos alentejanos e os 11 da Lezíria do Tejo -, foi a zona do país com a quebra mais expressiva de população, com -6,9%, possuindo agora, em termos absolutos, 704.934 pessoas.

Já na análise efetuada pela Lusa apenas aos 47 concelhos alentejanos e excluindo a Lezíria do Tejo (que o INE contabiliza para efeitos dos Censos 2021), a quebra populacional na região é ainda elevada, com menos 8,1% de habitantes, sendo o território habitado por 468.802 indivíduos.

Portugal tem 10.347.892 residentes, menos 214.286 do que em 2011, segundo os resultados preliminares dos censos 2021, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Trata-se de uma quebra de 2% relativamente a 2011, consequência de um saldo natural negativo (-250.066 pessoas, segundo os dados provisórios).

Os dados preliminares mostram que há em Portugal 4.917.794 homens (48%) e 5.430.098 mulheres (52%).

O Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa (AML) foram as únicas regiões que registaram um crescimento da população nos últimos 10 anos.

[Notícia atualizada às 13h27]

Leia Também: Portugal com decréscimo populacional de 2%. Só sucedeu entre 1960 e 1970

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