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Operação a hérnia de bebé cancelada? Afinal, vai ser na data prevista

Mãe acredita que o desfecho só foi possível devido à "pressão" mediática que o caso tomou nas últimas 24 horas. Martim, de cinco meses, vai ser operado a uma hérnia inguinal na próxima segunda-feira, dia 19, ou seja, na data inicialmente prevista.

Operação a hérnia de bebé cancelada? Afinal, vai ser na data prevista
Notícias ao Minuto

16:24 - 14/07/21 por Notícias ao Minuto

País Amadora-Sintra

Na segunda-feira, uma mãe recorreu às redes sociais para denunciar que o Hospital Amadora-Sintra havia cancelado uma cirurgia uma hérnia inguinal de que o filho, de cinco meses, padece.

De acordo com a publicação, a cirurgia, que estava inicialmente marcada para o dia 19 deste mês, foi cancelada "por conta da Covid".

"Hérmias inguinais bilaterais não são reversíveis e [o Martim] já tem o intestino no sacro escrotal. Ele chora imenso, e isto, com toda a certeza deve doer-lhe", podia ler-se na publicação que teve enorme alcance na rede social Instagram. 

A história captou o interesse mediático, como era pretendido pela mãe. Questionado pelo Notícias ao Minuto, o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca esclarece que "a cirurgia não foi cancelada ou adiada – foi reprogramada, sem qualquer impacto na data da sua realização, por motivos de baixa médica de um dos profissionais de saúde da equipa médica que estava destacado para o procedimento".

Acrescenta também que a patologia de Martim "será alvo de reversão cirúrgica, um procedimento não urgente, agendado para o próximo dia 19 de julho de 2021"

O Serviço de Pediatria do HFF sublinha ainda que, "de uma forma geral, as hérnias são uma patologia comum nos recém-nascidos e nos primeiros anos de vida das crianças" e que estas ocorrem habitualmente ao redor do umbigo e na região da virilha. "Quando ocorrem no umbigo, são chamadas de hérnias umbilicais. Quando aparecem na região da virilha, denominam-se de "hérnias inguinais", como acontece com o bebé Martim, que está quase a completar seis meses de vida.

O hospital frisa que "as hérnias são quase sempre indolores e, de acordo com os registos médicos das consultas realizadas no HFF, será este o caso do bebé Martim". De acordo com o Amadora-Sintra,  "não existe qualquer registo formal de agravamento do estado de saúde do bebé Martim, ou deslocação sua ao serviço de urgência pediátrica do HFF, que está disponível 24 horas por dia". 

É ainda referido que o Serviço de Cirurgia Pediátrica do HFF entrou esta terça-feira em contacto com a mãe do bebé, "dando conta da realização da cirurgia na data inicialmente prevista [dia 19], o mesmo sucedendo com todos os restantes utentes que têm cirurgia marcada para esse mesmo dia". 

No Instagram, a mãe mostra-se agradecida pela resolução do problema, acreditando que a operação foi marcada para a próxima segunda-feira devido à "pressão" mediática que o caso tomou. "Graças à TV, o hospital remarcou a cirurgia como estava, para o dia 19. Antes de ser público, não tinham vaga, passadas 24 horas, com pressão, já tem vaga", escreveu.

Num vídeo, publicado na mesma rede social, disse ter a certeza que se não fossem as partilhas que foram feitas "não seria este o desfecho da história", acusando o hospital de contradição: "Ontem [segunda-feira] desmarcam porque não têm a sala e não têm como operar, e hoje já têm sala e já têm como operar!". 

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