O processo envolve 11 arguidos, quatro dos quais protagonizaram a agressão ao diretor de segurança com soqueiras e a pontapé, acabando por lhe empurrar a cabeça contra a esquina de uma parede.
"Só não morreu, como era vontade dos arguidos, por ter sido a sua conduta interrompida por populares que o acudiram", afirma o MP, citado na página de Internet da Procuradoria Regional, explicando que os factos ocorreram num café de Guimarães em fevereiro de 2018.
As agressões foram consumadas após o grupo estudar os hábitos da vítima e confirmar que era naquele café que costuma tomar o pequeno-almoço.
Um ano antes, seis elementos do mesmo grupo já tinham tentador agredir o ex-diretor.
Tentarem então encurralar o veículo que guiava junto a um semáforo de Guimarães, mas o objetivo saiu gorado, já que o visado "logrou fugir do local, ainda que para o efeito tivesse de seguir em contramão".
Está em causa, segundo o MP, a prática de crimes de associação criminosa, detenção de arma proibida, homicídio qualificado na forma tentada, ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada e favorecimento pessoal.