Houve "redução" de áreas onde se podem instalar estufas em Odemira

O ministro do Ambiente e Ação Climática afirmou hoje que houve "uma redução objetiva", para metade, das áreas que podem ser impermeabilizadas em Odemira com estufas de agricultura intensiva nos últimos dois anos.

"Os portugueses começam a sentir que estão em seca"

© Global Imagens

Lusa
11/05/2021 17:18 ‧ 11/05/2021 por Lusa

País

Matos Fernandes

Falando numa audição parlamentar na comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, João Pedro Matos Fernandes indicou que "há aproximadamente dois anos e meio, podiam ocupar-se as parcelas do perímetro de rega [do Mira] a 80 por cento com estufas, estufins, túneis e outras estruturas de plástico" para proteger as culturas no concelho de Odemira, onde se concentram hortofrutícolas, e que essa percentagem foi reduzida para 40%.

O ministro respondia a uma questão da deputada Mariana Silva, dos Verdes, que considerou que aquele modelo de produção agrícola é "económica, social e ambientalmente insustentável".

"Temos ali, em plena área protegida, um mar de plástico, utilização intensiva de pesticidas e uma pressão sobre zonas instáveis a que o ministério do Ambiente não pode fechar os olhos", intimou a deputada, defendendo que deve haver "mais fiscalização e limitação deste tipo de produção agrícola".

Matos Fernandes salientou que nos dois últimos anos se definiu "quais as áreas sensíveis, as linhas de água a proteger e a garantia de um mínimo de 100 metros de afastamento [das estufas] da crista da arriba".

O ministro apontou que se trata de "uma área produtiva que veio, depois de ser de rega, a integrar a área do parque natural do sudoeste alentejano".

Leia Também: Covid-19: Empresas agrícolas de Odemira com falta de mão de obra

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