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Prisão preventiva para homem que seduzia mulheres nas redes sociais

O Tribunal de Beja determinou hoje a prisão preventiva do homem detido pela Polícia Judiciária por alegadamente ter seduzido várias mulheres e as ter sujeitado a ofensas corporais graves, revelaram fontes policiais e judiciais.

Prisão preventiva para homem que seduzia mulheres nas redes sociais
Notícias ao Minuto

19:58 - 07/04/21 por Lusa

País Prisão

Segundo as mesmas fontes, contactadas pela agência Lusa, o homem, de 55 anos, foi presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Beja e vai ficar em prisão preventiva no estabelecimento prisional desta cidade alentejana.

Contudo, "se houver condições, irá para casa", posteriormente, onde ficará em prisão domiciliária, "vigiado por pulseira eletrónica", a aguardar o desenrolar do processo, acrescentaram.

O indivíduo incorre alegadamente nos crimes "de burla qualificada, violência doméstica e abuso de confiança, falsificação de documentos e tráfico de droga", revelaram as fontes contactadas pela Lusa.

Na segunda-feira, em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção deste homem, que terá seduzido várias mulheres, pessoalmente e através das redes sociais, levando-as a entregarem-lhe bens materiais e patrimoniais e sujeitando-as a ofensas corporais graves.

A operação, denominada "Amores Imperfeitos", contou com a colaboração da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo e da Unidade de Intervenção da GNR, tendo decorrido nessa segunda-feira, envolvendo buscas a residências e veículos na região de Lisboa e em Mértola (Beja).

Da ação, resultou, além da detenção, a apreensão de duas armas de fogo e uma réplica, armas brancas, três cartas de condução falsas, três viaturas, duas das quais de gama alta, e ainda uma elevada importância monetária em numerário.

A mesma força de investigação criminal revelou ainda que o suspeito, com antecedentes policiais por crimes de burla qualificada e roubo, terá seduzido, pessoalmente e através das redes sociais, várias mulheres, com promessas de compromisso afetivo.

"Após ganhar a confiança das vítimas, o arguido desenvolvia ações enganosas, levando-as a entregar-lhe bens materiais e patrimoniais e sujeitando-as, posteriormente, a ofensas corporais graves", precisou a PJ, no comunicado.

Segundo a PJ, as investigações ainda prosseguem.

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