Meteorologia

  • 20 ABRIL 2024
Tempo
16º
MIN 15º MÁX 23º

Forças Armadas já visitaram 2.124 lares. Restam apenas 38

As Forças Armadas já realizaram ações de formação em 2.124 lares, restando apenas 38 para atingir o objetivo de visitar todas as instituições deste tipo do país, informou hoje o ministro da Defesa.

Forças Armadas já visitaram 2.124 lares. Restam apenas 38
Notícias ao Minuto

15:59 - 23/02/21 por Lusa

País Covid-19

"Foram já visitados 2.124 lares, de norte a sul do país, faltando apenas 38 para se completar esta ação", adiantou o ministro João Gomes Cravinho, que está hoje a ser ouvido na comissão de Defesa Nacional, na Assembleia da República.

Fazendo um balanço geral do apoio das Forças Armadas à pandemia da covid-19, Gomes Cravinho salientou as "centenas de militares envolvidos no apoio aos lares", em ações de sensibilização e formação, "num esforço pedagógico extremamente importante para podermos viver em segurança com este vírus".

Além dos lares, o ministro afirmou que, à data de 21 de fevereiro, estavam internados 98 doentes no Hospital das Forças Armadas em Lisboa, incluindo nove em unidades de cuidados intensivos, e 11 no Porto -- que apenas dispõe de camas de enfermaria.

"Destacaria também a expansão da capacidade inicial de 30 camas, no Centro Hospitalar de Belém, para as atuais 90 - já passaram por essa unidade hospitalar mais de 600 doentes, e hoje estão lá internados cerca de 70", completou.

O governante mencionou ainda "o apoio no transporte logístico, abrangendo em especial os arquipélagos" dos Açores e Madeira, adiantando também que existem 803 militares "empenhados nos rastreios epidemiológicos".

"Este é um apoio que sei que os portugueses apreciam e reconhecem, um apoio em regime de esforço extraordinário que foi dado no momento certo, no momento mais crítico para o nosso país, neste combate à pandemia", considerou.

O ministro fez ainda menção à nomeação do vice-almirante Gouveia e Melo para coordenador da 'task force' do plano de vacinação, "podendo ele contar com a ativação do Estado-Maior da Força de Reação Imediata (FRI), com 20 militares dos três ramos das Forças Armadas".

"A FRI já serviu o país noutros momentos de crise, como nos incêndios de 2017 ou na crise dos combustíveis de 2019, o que confirma a capacidade das Forças Armadas em responder, de forma rápida, eficiente e organizada, a crises e eventos inesperados", sublinhou.

João Gomes Cravinho disse que "as Forças Armadas atuam em apoio e complementaridade ao Serviço Nacional de Saúde", não o substituindo "e não devem fazê-lo"

"Tem sido assim por exemplo no apoio à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, na gestão de camas hospitalares, ou na elaboração do plano de operações para a ativação do Hospital de Campanha da Cidade Universitária de Lisboa, ou ainda no internamento médico", concretizou.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório