Portugal recebeu hoje mais 48 mil doses da vacina Pfizer
Foram entregues metade das doses que eram esperadas. Contudo, segundo o primeiro-ministro, não houve nenhuma consequência no plano nacional de vacinação contra o novo vírus.
© Dogukan Keskinkilic/Anadolu Agency via Getty Images
País Covid-19
Chegaram, esta segunda-feira, mais 48 mil doses da vacina produzida pela Pfizer a Portugal, avançou, esta noite, a RTP.
No entanto, este lote corresponde a cerca de metade daquilo que estava previsto ser entregue pela farmacêutica esta semana.
A redução do número de doses recebidas poderá estar relacionado com os atrasos na produção a vacina anunciado pela Pfizer, na semana passada.
Contudo, de acordo com o primeiro-ministro, a redução da remessa de vacinas parece não ter tido impacto no plano nacional de vacinação contra a Covid-19.
"[O país está em] condições de ter uma melhor gestão do stock de vacinas e acelerar o processo de vacinação nos lares", disse António Costa, em conferência de imprensa, após a realização da reunião extraordinária do Conselho de Ministros, acrescentando que o Executivo assumiu o objetivo de "concluir até ao final da próxima semana a vacinação integral da primeira toma em todos os lares, salvo, naturalmente, naqueles onde a existência de surtos nos impede de proceder à vacinação".
Entretanto, já começaram a ser administradas as segundas doses da vacina contra o novo vírus aos profissionais de saúde. O processo começou, ontem, no Hospital de São José, em Lisboa, com a vacinação de 1.200 profissionais. Esta segunda-feira, mais 677 receberam a nova toma.
No próximo fim de semana, profissionais dos hospitais de Santa Maria, em Lisboa, de Coimbra e do São João, no Porto, vão receber a dose de reforço da vacina, sendo esperada a inoculação de mais 30 mil profissionais de saúde.
É de recordar que, na passada terça-feira, Portugal recebeu as primeiras 8.400 doses de vacinas contra a Covid-19 produzidas pela empresa de biotecnologia norte-americana Moderna."Portugal deverá receber 19.400 doses durante o mês de janeiro, que vão permitir inocular 9.700 pessoas, uma vez que se trata de uma vacina multidose", adiantou também o Ministério da Saúde em comunicado.
"A tranche de vacinas agora chegada ao nosso país será maioritariamente administrada a profissionais de saúde prioritários de hospitais privados que têm colaboração com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) no tratamento e nas respostas a doentes Covid", foi detalhado.
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