Portugal recebeu mais seis menores requerentes de proteção internacional
Grupo é formado por três nacionais oriundos do Bangladesh, dois do Paquistão e um da Somália. Menores foram acolhidos nos distritos de Braga e Castelo Branco.
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País Refugiados
Portugal recebeu esta quinta-feira um grupo de seis menores não acompanhados, vindos de Atenas, que são requerentes de proteção internacional acolhidos no âmbito do compromisso nacional com a Comissão Europeia, informa o Ministério da Administração Interna (MAI) em comunicado.
De acordo com a nota, o grupo é formado por três nacionais oriundos do Bangladesh, dois do Paquistão e um da Somália. Os menores foram acolhidos nos distritos de Braga e Castelo Branco.
"Esta chegada eleva para 78 o número de menores não acompanhados já acolhidos por Portugal – de um total de até 500 – e que, segundo dados da Comissão divulgados no final de novembro, tornam o nosso país no 4.º Estado Membro que mais acolheu (a seguir à Alemanha, França e Finlândia)", realça o ministério tutelado por Eduardo Cabrita.
O MAI destaca que a integração e o acolhimento de pessoas refugiadas têm sido uma "prioridade" do Governo, "num esforço contínuo que envolve o Estado central, as autarquias locais e as organizações da sociedade civil". "Esta ação concertada tem sido reconhecida pela Organização das Nações Unidas, incluindo a Agência das Nações Unidas para as Migrações – a Organização Internacional para as Migrações –, pela União Europeia e pelo Conselho da Europa", congratula-se o Executivo.
Na mesma nota, o Governo sublinha ainda que Portugal tem participado ativamente nos diferentes programas de acolhimento e integração de pessoas refugiadas. "Reconhecendo a especial vulnerabilidade dos menores não acompanhados, o Governo português respondeu ao apelo do governo grego e da Comissão Europeia para a recolocação dos cerca de 5.500 menores que se encontravam no país, manifestando disponibilidade para acolher até 500 crianças e jovens", pode ler-se.
À semelhança dos outros grupos de menores que chegaram no ano passado, sublinhe-se, estes menores são recebidos ao abrigo do Programa de Recolocação Voluntária. São acolhidos em Unidades de Acolhimento Especializado de carácter temporário, seguindo-se encaminhamento para respostas adequadas às suas expetativas e projetos de vida individuais, explica a nota do MAI.
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