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Declaração do antigo autarca de Aveiro encontrada na obra da Avenida

Um documento assinado por Lourenço Peixinho foi descoberto no monumento ao Soldado Desconhecido, no âmbito das obras a decorrer na avenida que aquele médico mandou abrir quando presidiu à Câmara de Aveiro, revelou hoje fonte da autarquia.

Declaração do antigo autarca de Aveiro encontrada na obra da Avenida
Notícias ao Minuto

12:41 - 07/01/21 por Lusa

País Aveiro

"No âmbito da obra de requalificação da Avenida Lourenço Peixinho foi descoberto (naquele monumento) um documento, datado de 11 de agosto de 1933, que perpetua os "filhos deste Concelho que foram mortos no campo de batalha da Grande Guerra -- 1914-1918, honrando a pátria", informa uma nota da Câmara Municipal.

Trata-se, adianta, de uma declaração, assinada, entre outros, pelo presidente da Câmara Municipal de Aveiro à altura, Lourenço Peixinho, que justifica o erguer do monumento naquele local para "que aos vindouros" pudessem lembrar "os seus entes queridos".

"Com a relocalização do monumento em curso para o cruzamento da Avenida Lourenço Peixinho com a Rua Conselheiro Luís Magalhães, esta Câmara irá lavrar um novo documento que dará nota da relocalização do monumento e que será depositado no interior da estátua, juntamente com o documento de 1933, para que a história, a memória e a honra dos nossos concidadãos continue bem viva, em cada uma das novas gerações do nosso Município de Aveiro", informa a Câmara.

A mudança de local do monumento aos Mortos da Grande Guerra, conhecido por estátua do Soldado Desconhecido, insere-se na primeira fase da obra de requalificação da Avenida Lourenço Peixinho.

Trata-se de um investimento municipal superior a quatro milhões de euros, cujo projeto contempla a eliminação do separador central, onde estava a estátua, e alarga os passeios laterais, ficando a Avenida com quatro faixas de circulação, duas das quais são ser vias dedicadas para ciclovias e transportes públicos.

Na primeira fase, a obra está a desenvolver-se do lado poente, entre a Praça general Humberto Delgado (conhecida por "pontes" ou "ponte-praça") e o edifício onde esteve instalado o Banco de Portugal, sensivelmente em frente do qual se encontrava o monumento.

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