Sete barras fechadas à navegação devido à forte agitação marítima

Sete barras marítimas estão fechadas a toda a navegação e duas condicionadas, devido à forte agitação marítima prevista partir do início da tarde e até segunda-feira, com ondulação que poderá atingir 12 metros, segundo a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

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Lusa
11/12/2020 11:51 ‧ 11/12/2020 por Lusa

País

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De acordo com o 'site' da AMN, encontram-se encerradas à navegação as barras do porto de Caminha, de Vila Praia de Ancora, de Esposende, de Póvoa de Varzim, de Vila do Conde, Ericeira e Cascais.

A barra do porto de Aveiro está condicionada a embarcações de comprimento inferior a 15 metros, enquanto a da Figueira da Foz a embarcações de comprimento inferior a 11 metros, medida em vigor desde quinta-feira.

As restantes 38 barras do país estão abertas à navegação.

Na quinta-feira, a Marinha alertou que o estado do mar na costa oeste sofrerá um "agravamento excecional" a partir do início da tarde de hoje e até ao final de segunda-feira, prevendo-se ondulação que poderá atingir 12 metros.

Numa nota divulgada no 'site' da Marinha é indicado que a agitação marítima será caracterizada por "ondulação proveniente do quadrante noroeste, com altura significativa que poderá atingir os sete metros e altura máxima de 12 metros, com período médio a variar entre 13 e 18 segundos".

A Marinha e a Autoridade Marítima Nacional recomendam, por isso, "a toda a comunidade marítima e à população em geral um estado de vigilância permanente no mar e nas zonas costeiras" e alertam que "os cuidados devem ser redobrados, tanto na preparação de uma ida para o mar, como quando estão no mar ou em zonas costeiras".

Sobretudo nas regiões costeiras Norte e Centro, é referido, a amarração deve ser reforçada e deve-se manter uma vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas, evitando "passeios junto ao mar", em particular nos molhes de proteção dos portos.

Devem igualmente ser evitados "passeios junto à orla costeira, nas arribas e nas praias, bem como a prática de atividades lúdicas nas zonas expostas à agitação marítima".

A Marinha e a Autoridade Marítima desaconselham também "vivamente" a pesca lúdica, "em especial junto às falésias e zonas de arriba nas frentes costeiras atingidas pela rebentação das ondas", já que "o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras".

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