"Até ao dia 14 de setembro, foram contabilizadas na Região Autónoma da Madeira 1.653 notificações de casos suspeitos da covid-19, dos quais 1.460 não se confirmam", revela o Instituto, acrescentando que "hoje há três novos casos positivos a reportar, pelo que a região passa a contabilizar um total cumulativo de 193 casos confirmados da covid-19".
Segundo o Instituto, "trata-se de três casos importados, identificados na operação de rastreio do aeroporto da Madeira, dois com proveniência do Reino Unido e um de Lisboa Vale do Tejo", havendo, contudo, dois novos casos recuperados.
"A região contabiliza agora 140 casos recuperados da covid-19, pelo que são hoje 53 os casos ativos, dos quais 41 são casos importados identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e 12 são casos de transmissão local", diz o boletim epidemiológico.
Relativamente ao isolamento dos casos positivos, 25 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, 27 em alojamento próprio e um doente está hospitalizado na unidade polivalente dedicada à covid-19 no Hospital Dr. Nélio Mendonça.
À data, 16.942 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, com recurso à aplicação MadeiraSafe, 7.804 destas pessoas estão em vigilância ativa.
Até ao fim de terça-feira, no laboratório de Patologia Clínica do SESARAM, foram processadas 99.568 amostras para teste de PCR.
No contexto da operação de rastreio de viajantes nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo, há a reportar um total cumulativo de 57.697 colheitas para teste à covid-19 realizadas até às 17:30 horas do dia de hoje.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 936.095 mortos e mais de 29,6 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.878 pessoas dos 65.626 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.