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Em duas horas, arderam 2.300 hectares. "Tarde vai ser de muito trabalho"

Comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil revela que não vai ser possível dominar o incêndio de Proença-a-Nova durante a tarde de hoje.

Em duas horas, arderam 2.300 hectares. "Tarde vai ser de muito trabalho"
Notícias ao Minuto

12:25 - 14/09/20 por Notícias Ao Minuto com Lusa

País Proença-a-Nova

O Comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPC), Luís Belo Costa, revelou, esta segunda-feira, que o incêndio em Proença-a-Nova é "muito complexo" e que os operacionais em combate estão preocupados, neste momento, com a "defesa de pessoas e habitações na linha de propagação do incêndio".

"A nossa ação, neste momento, está muito confinada aquilo que é a defesa de pessoas e habitações e na linha de propagação do incêndio, a norte, uma linha de aldeias que têm sido o foco da nossa preocupação", explicou Luís Belo Costa sobre este fogo, de "dimensão muito grande, com mais de 55 km de perímetro".

Visivelmente preocupado com o combate ao incêndio, o comandante da ANPC, salientou que prevê-se "um trabalho moroso, de paciência atendendo a um conjunto de factores", como o vento e a orologia.

"Nas primeiras duas horas e 40 minutos [do início do incêndio] queimou quase 2.300 hectares. Manteve-se com esta energia durante toda a noite e ao contrário das expectativas de que a noite trouxesse alguns benefícios para combater [o fogo] isso não veio a acontecer", frisou, durante a conferência de imprensa que teve lugar no posto de comando, em Sobreira Formosa, no concelho de Proença-a-Nova.

Assim sendo, prevê-se, segundo o responsável, "uma tarde de muito trabalho, em que não vai ser possível dominar o incêndio".

De acordo com o médico do INEM Bruno Borges, há a registar, até ao momento, dois feridos graves e cinco feridos ligeiros, todos bombeiros.

Segundo o capitão da GNR de Castelo Branco, Jorge Massano, face às características do incêndio e à velocidade de propagação, tem-se optado, sobretudo, por aplicar um confinamento das aldeias na linha do incêndio, impedindo o movimento de viaturas e pessoas nessas localidades.

Apesar disso, até ao momento, já foram retiradas 20 a 30 pessoas de aldeias de Oleiros, referiu, estando a ser preparado um plano de evacuação para algumas localidades.

O incêndio começou na tarde de domingo em Proença-a-Nova e estendeu-se aos concelhos de Castelo Branco e Oleiros.

Às 12h00, estavam envolvidos no combate às chamas 831 operacionais, 272 veículos e 14 meios aéreos de 122 entidades.

[Notícia atualizada às 13h30]

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