Numa resposta escrita enviada à Lusa o hospital afirma que a mulher "foi atendida de acordo com o estado da arte preconizado para a sua situação clínica", mas frisa que já foi aberto "um processo de averiguação para o cabal esclarecimento da situação".
"O CHS lamenta a morte da utente Vânia Graúdo e endereça as mais sentidas condolências à família", adianta.
Segundo avançou hoje o Correio da Manhã (CM), a mulher tinha 42 anos e estava grávida de 39 semanas quando deu entrada no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, no dia 1 de agosto, para uma cesariana marcada.
No entanto, de acordo com uma amiga da mulher, em declarações ao mesmo jornal, a médica de serviço optou por realizar um parto normal, que só se concretizou 48 horas depois, em 3 de agosto.
"Ao que parece, ao fazer esforço, o útero 'caiu'. Ela ficou cheia de líquido amniótico que se espalhou pelo sangue. Se tivessem feito cesariana, ela não tinha feito esforço e estava hoje aqui, ao meu lado, com o filho", disse a amiga ao CM.
O mesmo jornal indicou que a família está a acusar o hospital de negligência médica.