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Afinal, onde estava Sócrates a 23 de julho de 1966?

O antigo primeiro-ministro, José Sócrates, comentou, a propósito da morte de Eusébio, que se lembrava perfeitamente do dia em que a seleção nacional defrontou a Coreia do Norte no Mundial de 66. Na data do mítico jogo, Sócrates disse estar na escola. Acontece que a partida teve lugar a um sábado. Acusado de mentir, um ex-colega sai agora em sua defesa, garantindo, em entrevista ao Diário de Notícias, que o ex-líder do governo socialista falou a verdade e só a verdade.

Afinal, onde estava Sócrates a 23 de julho de 1966?
Notícias ao Minuto

07:58 - 09/01/14 por Notícias Ao Minuto

País Portugal

Onde estava, afinal, José Sócrates no dia 23 de Julho de 1966, aquele que ficou marcado por uma vitória histórica da seleção nacional frente à Coreia do Norte depois de ter estado a perder por 3 bolas a zero? Ora, o antigo primeiro-ministro, recordou, a propósito da morte de Eusébio, que estava na escola. Mas o jogo decorreu num sábado, pelo que desde logo foi rotulado de mentiroso.

O Diário de Notícias foi então tirar a história a limpo, contatando, para o efeito, com um ex-colega do socialista. “Quanto à sua presença na escola nesse dia e nessas horas, posso garantir que quando lá cheguei ele já estava a comemorar com outros colegas a vitória de Portugal sobre a Coreia do Norte”, assegura Jorge Patrão.

Questionado sobre como pode ter tanta certeza face a esta matéria, o ex-colega do antigo chefe do Executivo sustenta: “Nós morávamos no centro histórico da Covilhã e a escola ficava a muito poucas centenas de metros das nossas casas. Por isso, fosse em que dia fosse, houvesse aulas ou não, fazíamos de um dos pátios da escola o nosso lugar de encontro habitual”.

Contudo, outra fonte afirma que Sócrates esteve ausente desses festejos. E até o deputado do CDS Nuno Melo usou o termo mentira para catalogar as palavras do antigo primeiro-ministro. Confrontado com esse facto, Jorge Patrão é categórico: “Essa é uma notícia falsa e o mais surpreendente é que a fonte dessa notícia é um colega que nem eu nem os meus amigos nos lembramos de ter sido nosso companheiro de escola, quanto mais amigo desses encontros. Desafiava-o a fazer essa afirmação à nossa frente”, remata.

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