Roteiro açoriano para sair da pandemia é princípio e não fim em si mesmo

O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, define o roteiro da região para sair da pandemia de covid-19 como um princípio e não um "fim em si mesmo".

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Lusa
25/04/2020 10:58 ‧ 25/04/2020 por Lusa

País

Vasco Cordeiro

O documento, diz Vasco Cordeiro, numa carta enviada a partidos, parceiros sociais e outras entidades açorianas, é "um princípio e não um fim em si mesmo", consistindo num "primeiro momento enquadrador, a que se seguirá um outro, a que também todos serão chamados a contribuir".

Esse segundo momento, adianta o governante, "conterá o conjunto de medidas concretas, e o seu calendário, que, nas mais diversas áreas" da economia e sociedade, os Açores querem concretizar "para ultrapassar os efeitos provocados por esta situação".

"Convém que não nos iludamos. Esse será um caminho longo, demorado e árduo", adverte o chefe do Governo dos Açores.

Neste trajeto, admite Vasco Cordeiro, será dado em breve "um passo em frente" mas "de seguida, fruto das circunstâncias", pode dar-se o caso de a região ser obrigada "a dar dois passos atrás".

"No entanto, quanto mais claras e consensuais forem as regras que devemos seguir nesse caminho, mais seguros estaremos nesse processo", afirma.

A situação da pandemia nos Açores faz-se sentir, lembra Vasco Cordeiro, "não só no número de contagiados e, lamentavelmente, de óbitos, mas também na situação de trabalhadores, empresas e famílias gravemente afetados na sua atividade e na sua vivência diária".

Por isso, o chefe do executivo pede, até quarta-feira, contributos dos parceiros e partidos para se começar a planear a forma de regresso à normalidade da "vivência coletiva".

"Ou, dito talvez de forma mais rigorosa, à normalidade possível da nossa vivência coletiva", adverte.

O roteiro da região "para uma saída segura da pandemia", a que a Lusa teve hoje acesso, foi enviado, entre outros, aos partidos políticos, sindicados, presidentes de câmara, câmaras de comércio, presidentes dos conselhos de ilha, bispo de Angra e diversas federações e associações açorianas.

Até sexta-feira, haviam sido detetados nos Açores 138 casos de infeção com o novo coronavírus e nove mortes associadas à doença.

 

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