Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Distrital da PSP de Coimbra explicou que o alerta às autoridades foi dado pelo pai do desaparecido, que alegou que a última vez que viu o filho foi na manhã de segunda-feira, em casa, "a pegar na farda e num computador" antes de sair para o trabalho num restaurante.
O pai indicou ainda que o filho, residente na freguesia de Maiorca, vestia nessa manhã "calças castanhas e uma camisola de lã".
Por outro lado, e ainda de acordo com a fonte da PSP, a "filha do patrão" do desaparecido relatou às autoridades que também na segunda-feira "recebeu uma mensagem [do homem], a dizer que não ia trabalhar, ia arejar e talvez um dia voltasse".
O caso teve mais desenvolvimentos na manhã de quarta-feira, cerca das 10h30, quando a viatura do desaparecido foi encontrada "caída numa ribanceira, sem ocupantes no interior", perto de um acesso à autoestrada 14, na chamada estrada de Vale de Murta, localizada poucos quilómetros a leste da Figueira da Foz.
A PSP indicou ainda que, segundo os familiares, o desaparecido, aparentemente "não tinha problemas com ninguém", não existindo dados sobre a localização celular do telemóvel da alegada vítima.
"A PSP não tem mais informação, vai continuar a investigar", adiantou a mesma fonte.