Loures vai construir pista ciclável e pedonal em terreno da Petrogal

A Câmara Municipal de Loures vai aproveitar dois lotes de terreno da empresa Petrogal, na zona oriental do concelho, para construir espaços verdes e infraestruturas para a circulação pedonal e ciclável, informou hoje a autarquia.

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Lusa
17/10/2019 14:22 ‧ 17/10/2019 por Lusa

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Câmara Municipal

A intervenção decorre de um acordo que será assinado hoje entre o município (distrito de Lisboa) e a Petrogal, proprietária dos dois lotes de terreno, com uma área total de 18 hectares, localizados junto ao rio Trancão e ao terminal ferroviário de mercadorias da REFER.

Um dos lotes que passará para a posse da Câmara Municipal de Loures albergou uma fábrica de Cortiça, localizada na União das freguesias de Santa Iria da Azoia, São João da Talha e Bobadela.

Segundo o protocolo, a que a agência Lusa teve acesso, a autarquia considera que "os terrenos refletem uma imagem de paisagem progressivamente degradada, decorrente do desaparecimento da utilização daquela indústria e que "carecem de uma requalificação em harmonia com a envolvente natural do Estuário do Tejo e a ocupação urbana envolvente".

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares (CDU), sublinhou que o aproveitamento destes terrenos "é essencial para o projeto de revitalização da zona oriental do concelho e da frente ribeirinha".

Segundo explicou o autarca de Loures, os lotes de terreno destinam-se à criação de espaços verdes e infraestruturas para a circulação pedonal e de velocípedes e ainda a pequenos equipamentos de recreio e lazer não cobertos, mobiliário urbano e pequenas unidades de restauração e de bebidas.

"O objetivo é libertar a Frente Ribeirinha dos seus usos obsoletos e transformá-los em espaços de equipamentos de utilização coletiva", apontou Bernardino Soares.

Uma das obras já previstas é a construção de um passadiço a construir sobre estacas, entre o IC2 e o Tejo, sobre uma zona de sapal "rica em avifauna".

Este passadiço terá uma extensão de seis quilómetros e um custo total de cinco milhões de euros, dos quais 1,4 milhões serão suportados por fundos comunitários e o restante pela autarquia.

Bernardino Soares realçou que ao longo deste percurso irão existir miradouros para o estuário e centros de interpretação ambiental.

Relativamente à elaboração dos projetos e ao lançamento do concurso, o autarca estimou que a parte burocrática deverá estar concluída no final deste ano.

"Acreditamos que, em 2022, a obra esteja concluída", perspetivou, sublinhando que a intervenção a realizar naqueles terrenos será estratégica para a organização das Jornadas Mundiais da Juventude, que se realiza nesse ano nos municípios de Lisboa e Loures.

 

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