"O SEAL decidiu avançar judicialmente contra diversas pessoas e instituições para as responsabilizar pelo conteúdo de notícias publicadas ou emitidas por diversos órgãos de comunicação social, através dos quais entenderam responsabilizar o SEAL por situações que nos são completamente alheias, acusações que nos foram lançadas, destituídas de quaisquer provas", indicou a estrutura sindical, em comunicado hoje divulgado.
Apesar de dizer não poder revelar o conteúdo das queixas, em virtude de estas estarem em segredo de justiça, o sindicato mostrou-se confiante que as mesmas deixarão evidente "a falsidade das acusações" feitas pelo colunista Moita Flores, pelos responsáveis do sindicato local de Leixões, Aristides Peixoto e Américo Vieira, e pela presidente do sindicato 265, Amália Cabeleira.
Para o sindicato dos estivadores, as posições expressas por estes responsáveis pretenderam denegrir a imagem do SEAL para "dividir os trabalhadores portuários" nas ações de luta.
"Iremos até às últimas consequências no apuramento da verdade e estamos certos de que os autores destes atos não serão apenas condenados judicialmente como irão dar explicações sobre as reais motivações que presidiram ao conjunto das difamações", vincou.
O SEAL sublinhou ainda que defende "intransigentemente" os direitos dos seus associados, um trabalho que diz assumir, diariamente, com responsabilidade.
"Não escolhemos atalhos. Sabemos que o caminho, por vezes, pode ser longo e sinuoso, mas recusamos processos que firam os direitos, liberdades e garantias que outros, irresponsavelmente, escolheram perfilhar", concluiu.