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MAI ordena "inquérito urgente" à compra das golas antifumo inflamáveis

Em comunicado o ministério refere que pediu ainda "esclarecimentos à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil".

MAI ordena "inquérito urgente" à compra das golas antifumo inflamáveis
Notícias ao Minuto

13:01 - 27/07/19 por Sara Gouveia

País MAI

O Ministério da Administração Interna "determinou a abertura de um inquérito urgente à Inspeção-Geral da Administração Interna" para investigar a compra das golas antifumo inflamáveis distribuídas pela Proteção Civil às populações, no âmbito dos programas 'Aldeia Segura' e 'Pessoas Seguras',

Em comunicado enviado às redações, o MAI dá ainda conta de que foram pedidos também "esclarecimentos à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil" e que a decisão foi tomada devido "face às notícias publicadas sobre aspetos contratuais relativamente ao material de sensibilização".

No documento é reforçado novamente que os "materiais são de informação e sensibilização sobre como devem agir as populações em caso de incêndio e evacuação e não de combate a incêndios".

Recorde-se que na sexta-feira foi noticiado que 70 mil golas antifumo fabricadas com material inflamável e sem tratamento anticarbonização, que custaram 125 mil euros, foram entregues pela Proteção Civil no âmbito do programa 'Aldeia Segura' e 'Pessoas Seguras', fabricadas em poliéster.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) esclareceu que as golas antifumo distribuídas no âmbito do programa se destinavam apenas "a movimentos rápidos de retirada de pessoas em caso de incêndio" e que "não são de combate" a fogos "nem de proteção individual". O ministro Eduardo Cabrita também desvalorizou a distribuição de golas inflamáveis em zonas de incêndio, classificando antes como "absolutamente lamentável e inadmissível” a polémica criada e “irresponsável” e "alarmista" a forma como a comunicação social abordou o assunto.

A empresa Foxtrot Aventura, a fabricante dos “kits” de emergência, disse desconhecer o uso que lhe foi dado pela entidade que o adquiriu, mas que "o equipamento não é para ser utilizado no combate aos incêndios", pois essa "exigência não constava do caderno de encargos".

Pela sua parte Marcelo Rebelo de Sousa não se quis pronunciar sobre a situação sem ter "sabido, ter conhecido e ter percebido" o que se passou.

O programa 'Aldeia Segura - Pessoas Seguras' está a ser implementado desde 2018 em mais de 1.900 povoações, dos 328

[Notícia atualizada às 13h35]

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