Empresário português morre na Venezuela na sequência de um assalto

O português era dono de uma padaria na zona leste de Caracas, conforme avança a RTP.

Empresário português morre na Venezuela na sequência de um assalto

© Reuters 

Filipa Matias Pereira com Lusa
04/05/2019 16:28 ‧ 04/05/2019 por Filipa Matias Pereira com Lusa

País

Caracas

Um empresário português, que era dono de uma padaria na zona leste de Caracas, na Venezuela, morreu na sequência de um assalto.

A informação avançada pela RTP, que o Notícias ao Minuto está a tentar confirmar, dá ainda conta que o homicídio terá ocorrido na altura em que o português levava os seus empregados de volta às suas residências. 

Sobre esta vítima mortal sabe-se ainda que era pai de dois filhos, um dos quais menor. Em declarações à Lusa, José Luís Carneiro adiantou que o português levou um tiro depois de ter apresentado resistência. 

Segundo o secretário de Estado, a morte do português nada teve a ver com a situação política atual na Venezuela e que o assalto foi feito por um grupo que tem realizado vários assaltos nos últimos tempos.

Recorde-se que Caracas é este sábado palco de manifestações pró e contra o regime de Nicolás Maduro, num novo patamar da crise em que a Venezuela mergulhou desde que em 23 de janeiro o presidente do parlamento, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente interino.

Guaidó, que na madrugada da passada terça-feira desencadeou um golpe de força contra o regime, em que envolveu militares e apelou à adesão popular, pediu aos venezuelanos, e suas famílias, que se manifestem defronte das bases militares para que o Exército deixe cair o presidente do país, Nicolás Maduro.

A iniciativa da passada terça-feira constituiu o arranque da denominada 'Operação Liberdade' que, segundo Guaidó, visa pôr termo ao que chama de "usurpação" da presidência por Nicolás Maduro.

A presidência interina de Guaidó é reconhecida por cerca de 50 países, incluindo os Estados Unidos da América, enquanto Maduro, que tem o apoio da Rússia, além de Cuba, Irão, Turquia e alguns outros países, considerou que a 'Operação Liberdade' configura uma tentativa de golpe de Estado.

[Notícia atualizada às 18h45]

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