Na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa publicou duas notas sobre estas decisões que foram tomadas hoje pela UNESCO.
"As ilhas dos Bijagós, local de rara beleza e imenso valor natural, oferecem santuário a inúmeras espécies raras. A sua conservação tem sido um foco da cooperação portuguesa no país", pode ler-se na nota dedicada a estas ilhas.
O chefe de Estado felicitou assim a Guiné-Bissau "por esta inscrição na lista Património Mundial Natural, que constitui um momento de grande relevância para este país irmão".
Quanto ao Parque Nacional de Maputo ser agora Património Mundial da Humanidade, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que se trata "de um justo reconhecimento pelo trabalho de proteção e conservação -- que conta com a participação da cooperação portuguesa -- de uma área de excecional valor natural".
"O Presidente da República felicita o esforço muito meritório de conservação da natureza e diminuição de pressão sobre os recursos naturais que tem sido desenvolvido por Moçambique, que tem também envolvido as comunidades locais", acrescentou.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO) inscreveu hoje o Parque Nacional de Maputo na lista do Património Mundial da humanidade.
A inscrição foi adotada esta manhã durante a 47.ª reunião da organização, que decorre em Paris, com a UNESCO a destacar que o Parque Nacional de Maputo "inclui ecossistemas terrestres, costeiros e marinhos, e abriga quase 5.000 espécies.
As ilhas dos Bijagós, na Guiné-Bissau, foram elevadas a Património Mundial Natural, tornando-se no primeiro sítio do país africano a integrar a lista da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
A decisão foi anunciada esta manhã, em Paris, França, durante a 47.ª reunião do Comité do Património Mundial da Unesco, que decorre até dia 16, na sede da organização na capital francesa.
Leia Também: "Tristeza". Marcelo lamenta morte de comandante de Engenharia de Tancos