Ministro "repudia" cartazes xenófobos na faculdade de Direito de Lisboa
Imagens dos cartazes colocados no edifício da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa começaram a circular, esta segunda-feira, nas redes sociais e logo geraram controvérsia.
País Reação
A campanha eleitoral para a Associação de Estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa está a ser notícia e não pelas melhores razões.
Isto porque, tal como denunciou ontem uma estudante brasileira, foram colocados cartazes com conteúdo xenófobo no interior do edifício universitário.
“Grátis se for para atirar a um ‘zuca’ (que passou à frente no mestrado)”, lia-se num cartaz que se encontrava junto a uma caixa de madeira que continha pedras no seu interior.
Face à polémica, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) emitiu, esta terça-feira, um comunicado “repudiando veemente os acontecimentos” em causa.
E, nesta senda, informa que “assim que teve conhecimento da situação contactou o reitor da Universidade de Lisboa, solicitando esclarecimentos, e o embaixador do Brasil em Portugal”.
Frisando que “Portugal se pauta por ser um país de acolhimento e de integração”, o ministro Manuel Heitor garante que tem “combatido manifestações de abuso, humilhação e subserviência no espaço público ou dentro das instituições”.
“É neste contexto que o MCTES encara com grande repúdio os comportamentos registados na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa”, acrescenta o governante.
Por sua parte, a reitoria da universidade emitiu um comunicado no qual é garantido que "não serão toleradas quaisquer ações ofensivas relativamente a alunos da Faculdade".
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