"Não escolhi nenhum governante por ser familiar de quem quer que seja"
António Costa desvaloriza polémicas sobre as relações familiares que existem no seu Executivo.
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Política António Costa
O primeiro-ministro António Costa voltou a desvalorizar, na tarde desta quinta-feira, a polémica sobre as relações familiares que existem no seu Governo e que têm dado que falar nas últimas semanas.
O Chefe de Governo garante que não escolheu nenhum dos governantes que constituem o seu Executivo em base das ligações familiares e sublinha que ainda ninguém colocou em causa a competência dos governantes que estão a ser apontados.
"Uma coisa que eu posso assegurar é que não escolhi nenhum membro do Governo por ser familiar de quem quer que seja e, felizmente, também ainda não vi porem em causa a competência, o mérito profissional, de cada um desses membros do Governo", disse António Costa aos jornalistas, à margem da Cerimónia de Apresentação da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa, onde participa, esta quinta-feira, no Barreiro.
Já sobre as acusações de que este Governo "é muito fechado" e que, por essa razão, é que existem cada vez mais relações familiares no Executivo de Costa, o primeiro-ministro confessa que andou a fazer contas para poder responder com segurança.
"Dizem que isto é sinal de este ser um Governo muito fechado, mas dei-me ao trabalho de fazer as contas e, dos 62 membros do Governo, pude verificar que 36 são militantes do PS e 26 são independentes. Que só 14 tinham tido anteriores experiências governativas e só 30 tinham exercido qualquer tipo de cargo político, desde ministro a vereador, o que significa que, pelo menos 32 dos 62 membros do Governo, são pessoas que, felizmente, conseguimos mobilizar da sociedade civil. O que demonstra que há cidadãos disponíveis para servir o seu país", revelou.
Recorde-se que o primeiro-ministro já tinha reagido a esta polémica esta quinta-feira, numa declaração escrita enviada em exclusivo à SIC. Nesse documento, António Costa referiu que Marcelo Rebelo de Sousa tinha razão ao afirmar que nunca deu posse a ministros com relações familiares, já que foi no mandato de Cavaco Silva que este Governo iniciou a sua legislatura.
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