Segundo explicou à agência Lusa a vereadora da Habitação, Helena Roseta, o bairro, onde vivem mais de 220 pessoas (cerca de 110 famílias), estava "abandonado" e "sem manutenção", devido aos problemas estruturais que apresentava.
Para compreender se os problemas das Torres poderiam ser resolvidos pela reabilitação urbana ou se o seu destino seria a demolição, a Câmara de Lisboa encomendou, em 2008, um estudo ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), o qual concluiu que as torres "eram recuperáveis".
Dada a conclusão do LNEC, a câmara elaborou um estudo prévio que dá conta das necessidades de obras e do respectivo valor, que rondará os 4,5 milhões de euros, avançou Helena Roseta.
"O que eu queria era decidir qual era a orientação, até para as pessoas saberem o que é que lhes acontece. Gostava de começar as obras no verão do próximo ano, mas não sei se será possível porque agora é fazer os projectos, os vistos do Tribunal de Contas", disse a vereadora.
