De acordo com a nota publicada hoje na página da Procuradoria da Comarca de Leiria, o arguido, residente em Ílhavo, Aveiro, é suspeito da prática de um crime de extorsão agravado, na forma tentada, um crime de perturbação da vida privada, um crime de devassa da vida privada agravado, um crime de devassa da vida privada, um crime de ameaça e um crime de perseguição.
Na acusação considerou-se indiciado que, entre os meses de abril a junho de 2018, a ofendida e o arguido comunicaram pelo "Messenger" do "Facebook" e através do telemóvel, tendo tido encontros presenciais.
Depois de a ofendida ter terminado o relacionamento no dia 3 de julho de 2018, o arguido, "todos os dias, até 19 de agosto de 2018, telefonou para o seu telemóvel e enviou mensagens de cariz sexual ou com expressões ameaçadoras, perturbando a sua vida privada, paz e sossego".
Segundo o MP, o homem "enviou para familiares da ofendida fotografias do corpo desta, contra a sua vontade", e exigiu ainda à ofendida "que lhe desse a quantia de mil euros, ameaçando-a com a divulgação das referidas fotos a outros familiares e amigos".
A investigação foi efetuada sob direção do Ministério Público no Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria, com a coadjuvação da Polícia Judiciária desta cidade.