Meteorologia

  • 04 MAIO 2024
Tempo
17º
MIN 13º MÁX 20º

Pena suspensa para explicador por importunar sexualmente crianças

O Tribunal de Aveiro condenou hoje a três anos de prisão, com pena suspensa, um explicador, de 44 anos, por ter importunado sexualmente seis meninas com nove e dez anos.

Pena suspensa para explicador por importunar sexualmente crianças
Notícias ao Minuto

16:55 - 25/01/19 por Lusa

País Estarreja

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que o Tribunal deu como provado que o arguido praticou atos como "carícias" e "beijos nos lábios".

O coletivo de juízes entendeu, no entanto, que estes comportamentos "não tiveram a intensidade nem a gravidade", descrita na acusação, pelo que o arguido foi absolvido dos crimes de abuso sexual de crianças de que estava acusado.

O suspeito acabou por ser condenado a um ano de prisão por cada um dos seis crimes de importunação sexual, tendo-lhe sido aplicada uma pena única de três anos de prisão, com pena suspensa, em cúmulo jurídico.

A execução da pena fica suspensa com a condição de o arguido pagar seis mil euros às ofendidas, que corresponde a metade das indemnizações em que foi condenado.

O arguido fica ainda proibido de exercer durante sete anos profissão, emprego, funções ou atividades, públicas ou privadas, ainda que não remuneradas, cujo exercício envolva contacto regular com menores.

Durante o julgamento, que decorreu à porta fechada, a juíza presidente disse que o arguido negou a prática dos factos que lhe foram imputados.

Não obstante a "negação perentória" do arguido e "incredulidade" manifestada por várias testemunhas que foram ouvidas no decurso da audiência, o tribunal "concluiu pela veracidade das crianças" que relataram os factos, apesar de "uma ou outra contradição explicáveis", afirmou a magistrada.

O arguido é um cidadão estrangeiro radicado com a família em Portugal há vários anos, que trabalhava num centro de explicações situado no concelho de Estarreja.

O suspeito foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) em abril de 2016, após a denúncia dos pais das vítimas.

Na altura da detenção, a PJ disse que os indícios recolhidos pelos investigadores indicavam que a conduta delituosa "perdurava desde há cerca de três anos".

Recomendados para si

;
Campo obrigatório