O INEM afastou o médico António Peças depois de receber uma carta anónima, assinada apenas por “um grupo de médicos do Hospital de Évora preocupados” que acusava o profissional de trabalhar em simultâneo para o helicóptero do INEM e para o Hospital de Évora.
Avança o jornal Público que essa denúncia surgiu depois de, num dia de 2017, o médico ter recusado um serviço do helicóptero por estar, ao mesmo tempo, ao serviço, através do Hospital de Évora, numa tourada.
Ao Notícias ao Minuto, o INEM confirmou a abertura de um processo de inquérito após uma denúncia que, depois de concluído, resultou na cessação da prestação de serviços do médico António Peças, a partir do dia 1 de fevereiro de 2019.
As conclusões do processo foram remetidas à Inspecção-Geral de Actividades em Saúde (IGAS), Ordem dos Médicos e Hospital de Évora.
Ao jornal Público o médico disse que estes factos são falsos e baseados numa “denúncia falsa”, garantindo que está a ser saneado e que o afastamento é o “resultado do desconforto pelas declarações” que tem proferido sobre o, alegado, uso abusivo de um helicóptero, em 2017, pela médica e diretora do departamento de emergência médica do INEM.
