Presidente da Pescanova não prevê despedimentos ou venda de activos

O novo presidente da Pescanova, Juan Manuel Urgoiti, transmitiu aos representantes dos trabalhadores que o Conselho de Administração eleito na semana passada não prevê despedimentos ou a venda de ativos da multinacional pesqueira.

Presidente da Pescanova não prevê despedimentos ou venda de ativos - sindicatos

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Lusa
17/09/2013 10:10 ‧ 17/09/2013 por Lusa

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O novo presidente da Pescanova, Juan Manuel Urgoiti, transmitiu aos representantes dos trabalhadores que o Conselho de Administração eleito na semana passada não prevê despedimentos ou a venda de ativos da multinacional pesqueira.

Francisco Puga, presidente do comité de empresa, explicou que a informação foi transmitida numa reunião na segunda-feira e na qual participou também Senén Touza, da Deloitte, empresa que está a administrar o concurso de credores da Pescanova.

Puga explicou que Urgoiti disse que o objetivo do Conselho de Administração é negociar com as entidades financeiras credoras e que a intenção é um perdão na dívida de até 75%.

Os principais credores da Pescanova - Sabadell, Bankia, Popular, Caixabank, Novagalicia, BBVA e Banco Santander -- não querem o perdão, preferindo uma entrada no capital da empresa.

Para que isso ocorra teria que diluir-se as atuais participações dominantes, podendo a banca acabar por tomar o controlo da empresa.

Urgoiti disse ainda na conversa com os sindicatos, segundo referiu Puga, que há "alguns investidores interessados" em entrar no capital da Pescanova.

Em geral, explicou, a mensagem do novo responsável foi "tranquilizadora" e "otimista" e as "sensações são, em geral, boas".

Entretanto, a imprensa espanhola revela hoje que o ex-presidente da empresa, Manuel Fernández de Sousa, deixou apenas 30 mil euros em tesouraria e 7,2 milhões de euros nas contas correntes da empresa.

"Trata-se de uma quantidade mínima, tendo em conta que se trata de um grupo multinacional com mais de 10.000 empregados e que soma uma dívida de mais de 3.600 milhões de euros", refere o jornal El Economista, na sua edição online.

A situação financeira do grupo melhorou depois de em junho a empresa ter conseguido um novo crédito bancário de urgência, com o apoio do Governo autónomo da Galiza, no valor de 56 milhões de euros.

Desde aí a empresa gastou já 20 milhões dessa quantidade para o pagamento de salários e outras despesas correntes urgentes.

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