O Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé suspendeu o furo de prospeção de petróleo em Aljezur, no Algarve, numa decisão tornada pública no último dia 13. Por sua parte, o Ministério do Mar não proferiu qualquer reação na altura mas, sabe-se agora, recorreu logo no dia seguinte da decisão judicial.
A informação é revelada pela Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP), a responsável pela providência cautelar que travou a atribuição da licença de prospeção ao consórcio Eni/Galp.
“O Ministério do Mar apresentou recurso da sentença proferida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, a qual deferiu a providência cautelar, anteriormente interposta pela PALP, suspendendo a autorização para realizar o furo de prospeção em mar em frente a Aljezur”, lê-se numa nota divulgada pela referida plataforma nas redes sociais.
Na mesma nota, a PALP faz saber que irá, certamente, "apresentar contra-alegações" a esta iniciativa, sendo que a partir deste momento, qualquer novo recurso e ou contra-alegações serão decididos pelo Tribunal Central Administrativo do Sul, localizado em Lisboa.