Reformulação do Fórum Aveiro encerra cinemas apesar dos protestos

A administração do Fórum Aveiro justificou com o projeto de reformulação daquele centro comercial o encerramento das salas de cinema, a partir de hoje, que é contestado por um grupo de cidadãos.

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Lusa
31/05/2018 12:06 ‧ 31/05/2018 por Lusa

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Num esclarecimento enviado à Lusa, a Administração do Forum Aveiro explica que "o encerramento das salas de cinema constitui uma mudança relevante, inserida num projeto de reformulação do Forum Aveiro que envolve alterações na oferta comercial", a divulgar oportunamente.

"As novidades serão muito positivas e irão contribuir para a melhor experiência de quem nos visita e para a dinâmica da cidade, sem descurar a cultura. Até lá, iremos continuar a trabalhar no sentido de potenciar cada vez mais os níveis de atratividade e oferta diversificada do Forum Aveiro que dispõe de uma taxa de ocupação perto dos 100%", refere o texto, resguardando a informação relativa ao que vai substituir o espaço até agora ocupado pelos cinemas.

O "Movimento de Cidadãos pela Cultura em Aveiro", que lançou uma petição contra o encerramento, anunciou que estará hoje presente, pelas 19:00, na sala de espera do cinema, para "agradecer à equipa dos cinemas e conversar sobre o futuro".

De acordo com Ana Gil, daquele movimento, em apenas sete dias a petição alcançou 600 assinaturas e comentários "expressivos da opinião de grande parte da população de Aveiro".

O movimento manifesta-se igualmente preocupado com a perspetiva de despedimento do pessoal que gere os cinemas NOS no Fórum, "alguns após 20 anos de contrato".

Com o encerramento hoje das salas do Fórum, Aveiro passa a ter apenas as salas de cinema no Centro Comercial Glicínias, que os subscritores da petição consideram periférico, ao contrário do Fórum que está inserido no centro antigo da cidade.

"O Fórum está acessível de quase todos os pontos da cidade, é central. Os estudantes facilmente estão ali, vive lá muita gente, nomeadamente reformados, é um foco importante relacionado com as escolas e as crianças", salientam.

Por outro lado, afirmam que havia uma alternativa que era reduzir o número de salas.

"Está-se a dar umas machadadas muito visíveis no que é a cultura em Aveiro em geral e no seu centro histórico", concluem.

 

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