Vento e terreno difícil dificultam combate às chamas
O vento e o declive do terreno estão a dificultar as ações de combate do incêndio que deflagrou às 00:53 de hoje em Almendra, concelho de Vila Nova de Foz Côa, segundo fonte dos bombeiros.
© Lusa
País Foz Côa
"Há vento e o declive [do terreno] faz correr o fogo que anda na encosta do rio Côa", referiu à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Foz Côa Ildefonso Costa.
O responsável contou que o fogo teve início nas proximidades da localidade de Almendra, mas "duas projeções atravessaram o rio Côa em locais distanciados cerca de 500 metros".
Pelas 17:40 as chamas progrediam numa zona de mato "em duas frentes distintas, uma em direção à localidade de Tomadias e outra em direção a Chãs", contou Ildefonso Costa.
Referiu que para a zona de Almendra, onde o fogo começou, foi pedida a intervenção de uma máquina de rastos para que o incêndio possa ficar "contido" e dominado.
Quanto às outras duas frentes ativas, o comandante indicou que o seu combate está a ser dificultado pelo vento, que sopra com alguma intensidade, e pelo declive do solo.
Adiantou que as chamas, embora próximas, ainda não tinham atingido a área do Parque Arqueológico do Vale do Côa.
De acordo com a página da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o incêndio de Vila Nova de Foz Côa mobiliza 57 operacionais e 17 viaturas.
No distrito da Guarda deflagra outro incêndio, na Serra da Marofa, Figueira de Castelo Rodrigo, que está a ser combatido por 55 operacionais, cinco viaturas e um helicóptero bombardeiro pesado.
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